(...) un começo é essa inauguração
grandiosa, mesmo se pequena, em que cada instante tem beleza e particularidade.
(...) Não há responsabilidad no começo; é um prazer completo e maciço. O começo
não quebra, não tem falhas, é um bloco de alegria. Mesmo que as coisas sejam
feitas tateando-se, sem certeza nem razão, ainda assim elas são cabais. Cada
passo mínimo que se dê já e completo. Pode ser que haja choro e temor, mas será
com intensidade. Uma intensidade que dificilmente se sentirá outra vez. É por
isso que o começador criança não quer outra coisa senão o começo."
"Se estiver muito preocupada com o começo, esqueça. Vá fazer outra coisa e, quando menos esperar ele aparecerá. (...) o começo surge do acaso. Na verdade, o começo é o próprio acaso; É ele que dispara todos os acontecimientos e sensações. Se você se prepara, nada acontece. Ou, no melhor dos casos, acontece de forma frustrante. Não almeje. Procure manter a disposição para a surpresa."
"O começo é um suicídio. É preciso arriscar-se para morrer. É preciso morrer de verdade. Abandonar o que se sabe, o que se conhece, o que se quer. Não se pode saber o que se quer. Entregar-se ao vazio e habita-lo sem paredes, teto ou chão. Cair indefinidamente, com o corpo descontrolado, agitando braços e pernas, com a cabeça contraida pelas marcas do vento, a boca aberta sem poder emitir palavra que faça sentido. O som mal chega a ecoar e ninguém vai ouvi-lo. Lá embaixo, não se vê nada; não se sabe se a queda final será na água, no fogo ou na pedra. Sequer se sabe se a queda terminará".
"Se estiver muito preocupada com o começo, esqueça. Vá fazer outra coisa e, quando menos esperar ele aparecerá. (...) o começo surge do acaso. Na verdade, o começo é o próprio acaso; É ele que dispara todos os acontecimientos e sensações. Se você se prepara, nada acontece. Ou, no melhor dos casos, acontece de forma frustrante. Não almeje. Procure manter a disposição para a surpresa."
"O começo é um suicídio. É preciso arriscar-se para morrer. É preciso morrer de verdade. Abandonar o que se sabe, o que se conhece, o que se quer. Não se pode saber o que se quer. Entregar-se ao vazio e habita-lo sem paredes, teto ou chão. Cair indefinidamente, com o corpo descontrolado, agitando braços e pernas, com a cabeça contraida pelas marcas do vento, a boca aberta sem poder emitir palavra que faça sentido. O som mal chega a ecoar e ninguém vai ouvi-lo. Lá embaixo, não se vê nada; não se sabe se a queda final será na água, no fogo ou na pedra. Sequer se sabe se a queda terminará".
No hay comentarios:
Publicar un comentario